Fala-me de Amor

Falais baixo se falais de amor - by Shakespeare

quarta-feira, março 23, 2005

"Um estudo realizado na França revelou que, quando a gente se apaixona, o cérebro produz a chamada "anfetamina do amor", que faz desaparecer bloqueios e inibições, permitindo a paixão."

Por traz de um "eu te amo" existem mais implicações do que uma corajosa declaração de amor. Quando se diz "eu te amo", quando se faz amor, quando se sente prazer, o cérebro produz reações químicas específicas. Mas isso não quer dizer que sentimentos amororsos e afetivos sejam apenas conseqüências de situações biológicas. Hoje, graças ao progresso de uma ciência revolucionária, a neuropsicobiologia, conseguimos provar finalmente que sentimentos de cólera, amor, admiração e etc, correspondem a realidades físicas, químicas e hormonais. Cada uma das células nervosas é uma verdadeira fábrica que sintetiza moléculas com informações particulares: a dopamina age sobre o prazer, a acetilcolina sobre o centro do orgasmo, a serotonina sobre o humor, etc. O hipotálamo supervisiona o tônus do desejo sexual, regula a secreção dos hormônios sexuais, controla as atitudes instintivas de sedução e é responsável pelo amor. O sistema límbico (cérebro emocional) coordena o lado sexual e sentimental: ele torna o encontro amoroso sensível, memoriza os afetos e é o centro do orgasmo. O neurocortex (cérebro inteligente) permite a realização do ato sexual, mas é também responsável por nossos fantasmas, pela nossa cultura erótica, os requintes amorosos, a estética, os tabus e as culpas. Você conta suas conquistas amorosas com o hemisfério esquerdo do cérebro que é racional e lógico, e sente prazer com o hemisfério direito que é o da emoção, da intuição e da estética.Ter uma vida cerebralmemnte harmoniosa depende da boa relação entre esses dois lados.

Um estudo experimental revelou que, quando a gente se apaixona, o cérebro secreta a feniletilamine, a chamada "anfetamina do amor" que faz desaparecer bloqueios, inibições e sensuras, permitindo, assim, a própria paixão. Os hormônios internos também reagem: aumenta a produção dos hormônios sexuais e tiroidianos, da insulina e do cortisol (hormônio de defesa do organismo que estabiliza o humor)

O amor é um ótimo tranquilizador do nosso sistema nervoso. Ele é, acima de tudo, um momento em que medos, angústias e inquietudes são esquecidos e as consequências nocivas de eventuais preocupações em nosso corpo são abolidas. Através da produção de endorfinas secretadas em quantidade pelo cérebro durante o ato sexual, o sistema nervoso central provoca uma certa euforia, qualificada às vezes de "beatitude".