Fala-me de Amor

Falais baixo se falais de amor - by Shakespeare

terça-feira, março 15, 2005

A compreensão do amor em nós bate de frente com a dualidade do ser e reflete na consequencia da compreensão do que somos, ou o inverso.

Qdo não sabemos por certo quem somos, e isto se apresenta dual a cada hipótese, quantos caminhos deveremos então percorrer, ainda que dual a cada perspectiva, para compreendermos nossos sentimentos?

E se entendermos perspectiva como uma representação tridimensional, podemos nos espelhar no paradigma da insciência ou mesmo compreender o quanto estamos aquém da compreensão do todo.

O que sabemos intuitivamente é o que experimentamos do amor nos diferentes modos e amplitude que se apresenta, e ainda intuitivamente, compreendemos o condão que abriga esse termo, além de todos os sensores de nosso corpo expressarem tal ou qual informação ou idéia.
by Rosana



abaixo, um pensamento circunstancial em relação ao tema, de Truffaut:

"Tudo o que é do domínio afetivo reclama o Absoluto.
O filho quer a mãe por toda a vida, os amantes querem se amar por toda a vida, tudo em nós pede o Definitivo, enquanto que a vida nos ensina o Provisório.
Na medida em que o tempo passa, torna-se conveniente esquecermos nossos mortos, pois, esquecendo-os, é a nossa própria morte que esquecemos.
O verdadeiro dilaceramento reside na necessidade de aceitarmos o Provisório para sobrevivermos”.

O Cinema Segundo François Truffaut ,
Editora Nova Fronteira,
1988