Na morte, vislumbrar um recomeço,
a possibilidade divina por trás das névoas espessas que separam meus olhos
da realidade de tudo
Poder germinar o amor reprimido e não correspondido
No coração dos invejosos de dardejantes olhos
Ter o meu corpo leve e nu
Pra me perder no vento sem destino certo
Como o dente-de-leão
Acreditar nas coisas impossíveis
Beber a água dos rios
Cometer ultrajes, talvez infâmias!
Sem que o remorso me roa os ossos
Trocar os talheres pelas mãos
A fim de sentir a magia fluir da alma de cada alimento
Usar maquiagem pesada no rosto
Sem que me chamem de bicha
Ou melhor,
Não me preocupar ou aborrecer, se chamarem louco
Roto, bicha ou qualquer outro absurdo
Eles/elas nada sabem de mim
E, se o soubessem, o que haveriam?
Talvez não mais que um espelho refletindo eles/elas mesmos
Ou uma criança enrolando nos dedos, os cabelos
E, ao chegar a avançada idade
Que eu não leia nas minhas rugas e cabelos brancos (se ainda houver cabelos)
Os retratos de uma amarga existência
Mas, o substrato de algo que viveu/ vive deixando viver
Como um gato que mia no telhado
Alheio às pedras e botinas
Portanto, meus amigos
Não me encham com suas reclamações
E seu gosto frio pela vida
Corram nus pelas escadas rolantes dos shoppings centers
Comendo algodão doce cor-de-rosa
Que roubaram da titia
Fazendo, do eterno amanhã
O hoje imediato de suas vidas
DE FRanklin M. In "Portraits"
a possibilidade divina por trás das névoas espessas que separam meus olhos
da realidade de tudo
Poder germinar o amor reprimido e não correspondido
No coração dos invejosos de dardejantes olhos
Ter o meu corpo leve e nu
Pra me perder no vento sem destino certo
Como o dente-de-leão
Acreditar nas coisas impossíveis
Beber a água dos rios
Cometer ultrajes, talvez infâmias!
Sem que o remorso me roa os ossos
Trocar os talheres pelas mãos
A fim de sentir a magia fluir da alma de cada alimento
Usar maquiagem pesada no rosto
Sem que me chamem de bicha
Ou melhor,
Não me preocupar ou aborrecer, se chamarem louco
Roto, bicha ou qualquer outro absurdo
Eles/elas nada sabem de mim
E, se o soubessem, o que haveriam?
Talvez não mais que um espelho refletindo eles/elas mesmos
Ou uma criança enrolando nos dedos, os cabelos
E, ao chegar a avançada idade
Que eu não leia nas minhas rugas e cabelos brancos (se ainda houver cabelos)
Os retratos de uma amarga existência
Mas, o substrato de algo que viveu/ vive deixando viver
Como um gato que mia no telhado
Alheio às pedras e botinas
Portanto, meus amigos
Não me encham com suas reclamações
E seu gosto frio pela vida
Corram nus pelas escadas rolantes dos shoppings centers
Comendo algodão doce cor-de-rosa
Que roubaram da titia
Fazendo, do eterno amanhã
O hoje imediato de suas vidas
DE FRanklin M. In "Portraits"
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